Sustentabilidade
Será que o selo da biodiversidade vai colar?
 
 
Depois dos selos orgânicos, das florestas,  da energia... vem aí o selo da biodiversidade
O  CRIADOR
        Milano, idealizador do Life, no Jardim  Botânico do Rio. O selo busca medir vários tipos de agressões à vida
Há hoje pelo menos 17 mil  espécies de animais e plantas em risco de desaparecer por causa da forma  como a humanidade produz, consome e se espalha. As empresas deveriam  ajudar a reduzir a tragédia? Um grupo de ambientalistas, acadêmicos e  empresários brasileiros acredita que sim. Eles criaram o selo Life  (sigla, em inglês, para Iniciativa Duradoura pela Terra, em inglês), uma  certificação que pretende atestar se uma companhia ou fábrica jogam ou  não contra a diversidade de espécies. 
Se existem muitas  espécies em extinção, a família dos selos não é uma delas.
O Life é  apenas o mais novo e ambicioso dos selos verdes, uma turma que surgiu  timidamente nos anos 70, por pressão do movimento ambientalista
As  empresas adotaram a novidade de olho na crescente sensibilidade dos  consumidores. A Alemanha inaugurou a onda das “ecocertificações” em  1978, com o Blue Angel, voltado para pilhas, baterias e outros produtos  que não danificassem a camada de ozônio. Na última década, vários deles  invadiram o mercado (leia abaixo) . Eles servem para algo? 
 O sucesso ou o fracasso de qualquer selo depende de pelo  menos dois fatores. O primeiro será técnico – se o selo consegue medir o  que se propõe. O segundo é a relevância.
“Só se pode dizer que um selo  deu certo se o cliente ou o consumidor o levarem em consideração na hora  de comprar ou fazer negócio”, diz o consultor Aerton Paiva, da Gestão  Origami.
 O mundo dos selos vive, portanto, uma espécie de competição tão  acirrada quanto a concorrência entre empresas. Em tese, todos podem ser  bem-sucedidos. Na prática, a atenção das pessoas é limitada. Ninguém  adere a todas as campanhas bem-intencionadas do mundo. 
Ainda  é cedo para saber se o Life vai sobreviver. A norma foi desenhada com o  Instituto Tecnológico do Paraná (TecPar) entre 2007 e 2009. Até o final  do ano, será testada em quatro empresas: a Hidrelétrica Itaipu  Binacional, a fabricante de cosméticos O Boticário, a MPX Energia, do  empresário Eike Batista, e a Posigraf, gráfica do Grupo Positivo.
  Quanto  às dificuldades técnicas, o Life é um dos selos mais complicados. Ele  busca medir agressões à biodiversidade – e elas são de tantos tipos que  fica difícil normatizá-las (é muito mais simples checar emissões de  poluentes, por exemplo). 
A intenção é louvável. “Não  conhecemos um quinto do que a natureza tem a oferecer. Extinguir  espécies pode implicar perder a cura para muitas doenças”, diz Giovana  de Bruns, da ONG The Nature Conservancy (TNC).
“As empresas já sabem que  é importante agir contra as mudanças climáticas”, afirma o engenheiro  florestal Miguel Milano, idealizador do selo e conselheiro do Instituto  Life, criado para conceder a certificação. “Queremos agora trazer a  iniciativa privada para atuar em favor da biodiversidade.” 
O  problema é como fazer isso. A metodologia do Life consiste em avaliar o  maior número possível de aspectos da companhia: investimento em áreas  verdes, consumo de água e energia, emissão de gases de efeito estufa,  possíveis efeitos negativos de seus produtos e serviços. Um selo tão  completo corre o risco de se perder em sua própria abrangência.
                                                         Os  carimbos verdes                     As “ecocertificações”  nasceram nos anos 70 e vêm se multiplicando. Eis algumas  
 - FSC-Criado em 1993,  atesta que produtos de madeira e papel são feitos sem matéria-prima de  desmatamento
 
 - FLO- Maior certificadora de comércio justo do mundo, garante boas  condições de mercado para pequenos produtores
 
 - Leed- É um selo global. Atesta o consumo  responsável, em edifícios, de energia, água e matérias-primas na  construção
 
 - Rainforest Alliance  Certifie- Atesta que empresas do  agronegócio respeitam a biodiversidade e os trabalhadores rurais
 
 - EcoSocial IB-  Certifica  alimentos, cosméticos e algodão orgânicos; exige obediência às leis  trabalhistas e ao Código Florestal 
  
 http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI150498-15259,00-ESTE+SELO+VAI+COLAR.html                                           
                       Fonte: Revista Época Se interessou? Quer saber mais sobre esse assunto? Acessem: http://www.canalverde.tv/verdenews/infotexto/2009-07-20/lancado-selo-no-brasil-que-reconhece-empresas-em-defesa-da-biodiversidade-496.html  http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/selos-verdes-493188.shtml    Estou na torcida para que cole!!!     Érica Sena  |                 
        
 
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