Uma boa notícia vinda de Portugal, que saiu no semanário Expresso do passado fim de semana. Uma empresa portuguesa de Porto de Mós, a Cabopol, prepara-se para lançar uma revolução no mercado dos sacos de plástico, com um novo produto denominado Biomind, um plástico realmente biodegradável desenvolvido exclusivamente em Portugal.
A administradora, Rita Meneses, engenheira química de 29 anos, obteve a patente deste produto (fórmula e processo de fabrico) e afirma que este plástico derivado de amido transforma-se em húmus em poucos meses, servindo para fertilizar a terra. (Fontes: Expresso - Caderno de Economia e AICEP. Foto digitalizada do Expresso)
O consumo excessivo de plástico
Eu espero que o Biomind venha a susbstitui o plástico não biodegradável naquilo que for possível, e deixo aqui os votos de sucesso à empresa. Mas não tenhamos ilusões, o plástico não biodegradável ainda cá está para durar. O problema do consumo excessivo de plástico, embora de difícil resolução, é de fácil atenuação. Basta um pouco de boa vontade de muita gente.
As embalagens de plástico não são biodegradáveis, e grande parte delas acabam onde não devem. Uma parte vai para os oceanos, dando à costa nas praias, ou acumula-se nas "sopas" do Pacífico ou do Atlântico. Outra parte vai para as nossa florestas (viu-se, no dia de Limpar Portugal!). Pelo caminho, quantas não são as espécies gravemente afectadas por esta peste! Não custa nada reutilizar os sacos. Não custa nada deixar de usar água engarrafada quando tem água da torneira de boa qualidade. Não custa nada comprar embalagens maiores de produtos de higiene e limpeza em vez de embalagens pequenas (bom, talvez custe um bocado se tiver de as carregar a pé, mas compensa). Não custa nada acabar com o uso de pratos, copos e talheres de plástico. ... E ao plástico usado, não custa mesmo nada de nada encaminhar para reciclar.
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