Jornal Estado de SP, 09/11: Seu computador polui o planeta!!
Sustentabilidade

Jornal Estado de SP, 09/11: Seu computador polui o planeta!!



Bem que falei sobre esse assunto nessa semana....mais acho que vale mais um post sobre, não acham?

http://pensareco.blogspot.com/2009/11/vc-ja-ouviu-falar-do-gerenciamento-de.html

 Artigo do Jornal Estado de SP, 09/11

Ecologia combina com tecnologia?

5% do lixo sólido produzido vem do descarte de eletrônicos; empresas e governos tentam reverter esta situação


O acúmulo de peças de aparelhos eletrônicos descartados já soma 5% de todo o lixo sólido produzido no mundo, de acordo com o Greenpeace. Este número é praticamente igual à quantidade de plástico despejada no meio ambiente. O agravante é que o lixo eletrônico cresce cerca de 5% ao ano – até três vezes mais que a média de todo o lixo produzido.

O tema será discutido na Conferência da ONU sobre Mudança Climática que acontece no mês que vem em Copenhague, na Dinamarca. E não é só o destino final dos aparelhos eletrônicos que ocupa a pauta da reunião: o rastro de carbono deixado pela fabricação e utilização desses eletrônicos também preocupa.
Desde 2008 a Apple oferece em seu site estudos atualizados sobre o impacto ambiental de cada um de seus produtos. A empresa revela ainda que quase 40% de todo dano ao meio ambiente causado por eletrônicos acontece ainda na fase de fabricação, enquanto pouco mais de 50% dessa poluição surge durante o consumo do produto.

O Greenpeace mantém um ranking das empresas que menos agridem o meio ambiente, liderado pela Nokia. Inovações tecnológicas, como o PC sem PVC da HP, são premiadas, enquanto grandes empresas (como o Google, que não revela seus níveis de emissão) são pressionadas a oferecer maior transparência sobre suas políticas ecológicas.

Cada um pode fazer a sua parte na reciclagem e encaminhamento dos equipamentos obsoletos. Os aparelhos quebrados devem ser descartados de forma responsável. Jamais jogue pilhas e baterias no lixo comum. Elas devem ser descartadas em um posto de coleta. Fabricantes de celulares mantém esses postos em hipermercados, shopping centers e assistências técnicas.

Se o aparelho for pequeno, retire os componentes internos e jogue a carcaça nas lixeiras específicas para plásticos. As placas podem ser descartadas em algumas assistências técnicas, e como possuem materiais valiosos, podem ser direcionadas a centros de reciclagem.

Outro artigo sobre lixos eletônicos ..

 Sancionada em julho deste ano, a lei estadual 13.576, que tornou fabricantes, distribuidores e lojistas responsáveis por recolher equipamentos usados e destiná-los a empresas de reciclagem, ainda não teve resultados práticos – não ampliou o descarte correto de PCs, celulares e TVs velhas no Estado de São Paulo.
 Para colocá-la em prática, as empresas aguardam uma regulamentação específica que está sendo desenvolvida por um grupo técnico formado pela Secretaria do Meio Ambiente e por representantes da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

A ideia da Secretaria é que as normas possam criar um ciclo econômico viável para fabricantes, empresas de reciclagem e os consumidores.
 O coordenador de planejamento ambiental da Secretaria, Casemiro Tércio Carvalho, responsável pelo projeto, propõe que seja criada uma compensação para as empresas de reciclagem, um tipo de crédito de reciclagem, semelhante ao crédito de carbono.

Lojas que vendem produtos eletrônicos ficariam obrigadas a ter pontos de coleta e os fabricantes, responsáveis pelos produtos, pagariam créditos para que empresas de reciclagem recolham e reciclem os equipamentos usados. “Cada fabricante terá a liberdade de definir como repassar o custo para o consumidor. Mas a ideia é que a pessoa que troca de celular três vezes por ano tenha de pagar mais por isso”, afirma Carvalho.

O coordenador vai apresentar a proposta para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) durante a reunião do grupo de trabalho em resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, nesta semana. “Se conseguirmos criar uma resolução com o Conama, o crédito de reciclagem poderá valer para o Brasil todo, o que é mais interessante para os fabricantes”, diz.

O diretor de responsabilidade ambiental da Abinee, André Luís Saraiva, responsável pela interlocução com o governo sobre o tema, apoia a iniciativa. “Pode haver uma série de ganhos no processo de reciclagem. O fabricante pode deixar explícito para as empresas recicladoras quais são as possibilidades de reciclagem de cada produto ”, afirma. Mas ele também propõe que as empresas tenham incentivo para reciclar equipamentos vendidos no mercado cinza, sem nota fiscal


PC/notebook: Se ainda puder ser usado, formate-o, instale um sistema operacional gratuito, como o Ubuntu, e doe-o. Se for jogá-lo fora, veja se alguma assistência técnica aceita o aparelho.
TV/Monitor de tubo: Doe. Se o defeito for irremediável, procure um centro de reciclagem adequado. Caso não haja nenhum por perto, leve o aparelho a uma assistência técnica. Alguns fabricantes recolhem os aparelhos e os descartam de forma apropriada.

TV/Monitor de LCD ou plasma: Doe. Se o aparelho não funciona, vale o procedimento das TVs de tubo. Apesar de menos nocivas, as telas de LCD antigas usam lâmpadas de mercúrio.

Eletrônicos em geral (MP3, videogames, etc.): Se eles estiverem obsoletos, podem ser doados. Na hora de descartá-los, retire as baterias (se houver) e jogue-os no lixo comum. Como são basicamente feitos de plástico e as placas e componentes são pequenos, o dano ambiental também será menor se comparado a um equipamento grande.

Pendrive/cartão de memória: A quantidade de componentes é pequena. Se puder desmontá-los, retire os invólucros plásticos e descarte-os desmontados.


Fonte:  Jornal Estado de São Paulo!
http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia+link,ecologia-combina-com-tecnologia,3121,0.shtm



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