Sustentabilidade
COP15: o Brasil e o fundo do clima
A senadora Marina Silva (PV-AC) considera que os países em desenvolvimento podem colaborar com recursos para o fundo internacional de adaptação climática, que deverá ajudar principalmente os países mais pobres e vulneráveis. Ela lembrou que o Brasil já até emprestou dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI), porém não espera que a ajuda dos países em desenvolvimento seja equivalente à dos desenvolvidos. Segundo a senadora, deve-se obedecer sempre ao princípio da "proporcionalidade".
Para Marina, a contribuição de um país emergente como o Brasil pode causar "constrangimento ético" para que os países desenvolvidos, que ainda não se posicionaram da forma como os pobres gostariam, "ponham mais" recursos no fundo. "O Brasil, que já emprestou recursos ao FMI, pode entrar com US$ 1 bilhão. Pode ser mais, eu não vou ficar triste com isso."
No domingo (13), a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, já havia dito que o país não deveria dar dinheiro a um fundo para ajudar países pobres a combaterem e se adaptarem às mudanças climáticas porque isso é papel dos mais ricos, que têm responsabilidade histórica no aquecimento global. “US$ 1 bilhão não faz nem ‘cosquinha’. Os valores estão em torno de US$120 bilhões, US$ 150 bilhões. Tem valores de US$ 500 bilhões (sobre a mesa de negociações)”, afirmou Dilma, que chefia a delegação do Brasil na conferência.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB) também defendeu que o Brasil entre com recursos. "O Brasil devia contribuir, porque se o Brasil se dispõe a fazer, e é um país em desenvolvimento, sem dúvida nenhuma vai ampliar a pressão política sobre os países desenvolvidos, que são os que fizeram a grande poluição do mundo. São os principais responsáveis pelo efeito estufa. Vai ser uma pressão a eles, para que compareçam com recursos substanciais", disse Serra.
Fonte: G1 [1, 2, 3]
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