Certificação Energética de Edifícios
Sustentabilidade

Certificação Energética de Edifícios


Todos já nos habituámos a ver aquelas etiquetas da eficiência energética dos grandes electrodomésticos como frigoríficos, máquinas de lavar e secar, fornos, e a tê-las em conta quando os vamos comprar.

Sendo os edifícios responsáveis por cerca de 30 a 40 % do consumo energético e das emissões de gases de efeito de estufa, nada mais lógico que também eles serem objecto de tal classificação.

Em Portugal, e desde o início deste ano, todos os edifícios ou fracções destinados a habitação ou serviços que sejam construídos, transaccionados ou arrendados, são obrigados a ter um certificado energético, que os classificará desde os mais eficientes (A ou A+) até aos menos eficientes (G). Para os edifícios novos, aos quais a certificação energética se tem vindo a aplicar desde o projecto, e por fases desde Julho de 2007, o nível mais baixo de eficiência energética admissível é o B-.
A classificação e certificação energética dos edifícios é feita por peritos qualificados para o efeito, tem em conta quer as características energéticas passivas, como isolamento, orientação solar, sombreamento, quer as activas, como produção de água quente ou electricidade a partir de fontes renováveis de energia como solar, eólica, geotérmica ou biomassa. No caso de a eficiência energética ser baixa ou poder ser aumentada, é obrigação do perito propor medidas para melhoria da classificação energética do edifício ou fracção.
A entidade gestora do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar dos Edifícios (SCE), em Portugal, é a ADENE - Agência para a Energia, em cujo site pode obter vasta informação sobre o assunto.

No Brasil, julgo que ainda não terá sido implementada esta medida como obrigatória, mas está em implementação a etiqueta energética, existindo já entidades certificadoras e edifícios certificados (ver, por exemplo, aqui).

A certificação energética dos edifícios é um importante contributo para a sustentabilidade da construção, para que no futuro o edificado seja cada vez menos responsável pelo consumo de energias não renováveis e cada vez mais económico ao pagar a factura energética.

O passo a seguir será a certificação ambiental, muito mais abrangente que a certificação energética, e um passo bem mais largo no caminho para os edifícios sustentáveis.




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