Sustentabilidade
(Cecília Meireles, de seu primeiro livro)
Plena mata. Silencio. Nem um pio
De ave ou bulir de folha. Unicamente
Ao longe, em suspiros murmúrio,
Do Ganges rola a fulgida serpente.
Sem ter no pétreo corpo um arrepio,
Nu, braços no ar, de joelhos, fartamente,
Esparsa a barba ao peito, na silente
Mata, o Brâmane sonha. Pelo estio,
Ao sol, que os céus abrasa e o chão calcina,
Impassível, a silaba divina
Murmura... E a cólera hibernal do vento
Não ousa à barba estremecer um fio
Do esquelético hindu, rígido e frio,
Que contempla, extasiado, o firmamento.
Cecília Meireles
In: Espectros (1919)
- Chegou A Primavera: Estação Das Flores!!!! Minha Homenagem!
Primavera - Cecília Meireles A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando...
- Notícia Da Revista Viverde Natureza
Data: 27/5/2009 Dia da mata atlantica é comemorado com mais desmatamento Entre 2005 e 2008 a Mata Atlantica perdeu mais 102,9 mil hectares de cobertura vegetal. Brasília - A perda de cobertura florestal...
- Não Digas Onde Acaba O Dia
Não digas onde acaba o dia. Onde começa a noite. Não fales palavras vãs. As palavras do mundo. Não digas onde começa a Terra, Onde termina o céu Não digas até onde és tu. Não digas desde onde és Deus. Não fales palavras vãs. Desfaze-te da...
- Sede Assim- Onda Que Se Esforça, Por Exercício Desinteressado.
Sede assim — qualquer coisa serena, isenta, fiel. Flor que se cumpre, sem pergunta. Onda que se esforça, por exercício desinteressado. Lua que envolve igualmente os noivos abraçados e os soldados...
- Tempo Musicopoetico:: Durutti Column E Cecília Meireles
É preciso não esquecer nadapor Cecília Meireles É preciso não esquecer nada: nem a torneira aberta nem o fogo aceso, nem o sorriso para os infelizes nem a oração de cada instante. É preciso não esquecer de ver a nova borboleta nem o céu...
Sustentabilidade
Brâmane - poema sonoro de Cecília Meireles com Dead Can Dance
(Cecília Meireles, de seu primeiro livro)
Plena mata. Silencio. Nem um pio
De ave ou bulir de folha. Unicamente
Ao longe, em suspiros murmúrio,
Do Ganges rola a fulgida serpente.
Sem ter no pétreo corpo um arrepio,
Nu, braços no ar, de joelhos, fartamente,
Esparsa a barba ao peito, na silente
Mata, o Brâmane sonha. Pelo estio,
Ao sol, que os céus abrasa e o chão calcina,
Impassível, a silaba divina
Murmura... E a cólera hibernal do vento
Não ousa à barba estremecer um fio
Do esquelético hindu, rígido e frio,
Que contempla, extasiado, o firmamento.
Cecília Meireles
In: Espectros (1919)
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- Chegou A Primavera: Estação Das Flores!!!! Minha Homenagem!
Primavera - Cecília Meireles A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando...
- Notícia Da Revista Viverde Natureza
Data: 27/5/2009 Dia da mata atlantica é comemorado com mais desmatamento Entre 2005 e 2008 a Mata Atlantica perdeu mais 102,9 mil hectares de cobertura vegetal. Brasília - A perda de cobertura florestal...
- Não Digas Onde Acaba O Dia
Não digas onde acaba o dia. Onde começa a noite. Não fales palavras vãs. As palavras do mundo. Não digas onde começa a Terra, Onde termina o céu Não digas até onde és tu. Não digas desde onde és Deus. Não fales palavras vãs. Desfaze-te da...
- Sede Assim- Onda Que Se Esforça, Por Exercício Desinteressado.
Sede assim — qualquer coisa serena, isenta, fiel. Flor que se cumpre, sem pergunta. Onda que se esforça, por exercício desinteressado. Lua que envolve igualmente os noivos abraçados e os soldados...
- Tempo Musicopoetico:: Durutti Column E Cecília Meireles
É preciso não esquecer nadapor Cecília Meireles É preciso não esquecer nada: nem a torneira aberta nem o fogo aceso, nem o sorriso para os infelizes nem a oração de cada instante. É preciso não esquecer de ver a nova borboleta nem o céu...