O artista holandês Theo Jansencuja fantasia e beleza das suas criaturas animadas pelo vento, inspiraram-me a escrever este poema que vos canto, escrito esta semana, no dia 6 de Novembro de 2006.
Tenho um orgulho profundo no vento O vento traz Os ramos de sal do mar Que nos acolhe e nos envolve em ar Em barcos de atmosfera Em frutos de chuva, por vezes
Ah o vento Essa máquina de ar, terra, fogo e água O vento traz As lições das dunas E da fome Ou avisa as tormentas e tornados O vento leva o meu sopro Que toca em beijo num colibri Que beija outra criança Que adormece na rocha Ou o meu beijo cristalizado na areia Ou perto das estrelas
O vento leva as manhãs dos lençóis De uma cidade a acordar
O vento leva E é testemunha do último suspiro do leão e do homem
Rogo-te ó vento Faz chegar a mais portos A mais campos e a mais cidades Traz de países distantes A boa nova Avisando o fim da violência, da guerra E a entrada do Amor e da Paz
Vento, Meu companheiro, Meu suave E valente Vento
João Soares, 6/11/06
Se o vento é importante para as árvores, flores, insectos e aves...então o vento pode e deve ser um meio de comunicação priveligiado e acima de qualquer tecnologia, definido mudanças entre os humanos.Pois sejamos nós esses ventos......de AMOR e CUIDADOS entre todos nós e pela Terra que nos abriga, um planeta original.
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Obrigado, José Marques
Nem só...