Sustentabilidade
A insustentável leveza das sacolinhas
 
 
Foi dada a largada. Desde 4/4, está valendo o acordo que  estabelece o fim da distribuição das sacolinhas plásticas nos  supermercados de São Paulo. Isto é, está decretado o fim das SACOLINHAS  GRATUITAS porque se o consumidor pagar por OUTRAS SACOLINAHS PLÁSTICAS  -- biodegradáveis ou não -- as terá no porta-malas do carro, ou a lhes  amarfanhar os antebraços no busão... 
A história começa no dia 25 de  janeiro, com a medida sendo suspensa após o ´bem bolado´ realizado entre  o Procon de SP, o Ministério Público e a Apas-Associação Paulista de  Supermercados, quando foi assinado um Termo de Compromisso de  Ajustamento de Conduta - TAC. (Não custa lembrar que o pau comeu solto por  pressão da sociedade que se viu órfã na discussão). As autoridades  postergaram a distribuição gratuita por algumas semanas e... agora cada  um que vá cuidar sa sua horta. 
O argumento preferido nesse imbróglio  que se formou é o de uma suposta defesa do meio ambiente, alegam os  senhores da Lei e os representantes dos Supermercados, off course. Para  esses senhores, a ideia embutida e não revelada, pode estar no fato de  que ao penalizar o consumidor este criaria juízo, deixaria de ser mal  educado e mal sustentável e passaria a descartar menos plástico no  ventre da mão natureza. Um argumento tão flácido e leve, que desaparece  ao sabor de um vento mais forte lançado durante um debate sério.
Quem  produz lixo (todos nós !!!) vai continuar descartando o mesmo. A  diferença é que ao invés de sacolinhas plásticas gratuitas, os caminhões  de coletas passarão a ter, a partir desta QUARTA, QUATRO DO QUATRO,  sacolinhas plásticas pagas para recolher. Deu no mesmo ou não ?
O  CLICK NEGÓCIOS, programa que apresento e que desde a sua concepção traz a  questão da sustentabilidade, ouviu gente importante nesse jogo de  palavras, ideias e argumentos. Eu confesso que não sai convencido de  benefício nenhum a mais, além daquele que o supermercadista vai levar. 
Percebam  que foram chamados vários atores para esta discussão, à excessão de um:  o consumidor. Uma discussão que já começa de uma forma uinilateral, sem  ter um de seus principais envolvidos no debate, certamente não é uma  discussão sustentável ! 
*Nélson  Tucci é Jornalista profissional diplomado (Universidade Metodista),  pós-graduado em Comunicação e Relações com Investidores  (FIPECAFI-FEA/USP), tem curso de Extensão Universitária em Meio Ambiente  (USP).
Via: InvestVidaNews
 
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