Sementes de liberdade (Seeds of Freedom)
Sustentabilidade

Sementes de liberdade (Seeds of Freedom)


"A história das sementes tornou-se uma história de perdas, de controle, de dependência e de dívida. Tem sido escrita por aqueles que querem fazer grandes lucros com o nosso sistema alimentar, sem se importarem com o seu verdadeiro custo. É hora de mudar a história."

«Sementes de liberdade (Seeds of freedom) mostra como apenas cinco empresas (Monsanto, Du Pont, Syngenta, Bayer e BASF) estão a tentar – e a conseguir – controlar o mercado mundial de sementes, com consequências dramáticas na diversidade e qualidade dos alimentos.

Não tem a ver com alimentar o mundo. Não tem a ver com resolver alguns dos assuntos mais prementes que enfrentamos na actualidade. Tem a ver com controlo económico do sector alimentar”, afirma Zac Goldsmith, ex-conselheiro para o ambiente do primeiro ministro britânico, sobre a proliferação de sementes geneticamente modificadas (GM). Lançado em Maio deste ano, o filme resulta de uma colaboração entre a Fundação Gaia e a Rede Africana de Biodiversidade (ABN – African Biodiversity Network), e é narrado pelo actor Jeremy Irons, Embaixador da Boa Vontade das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.

A substituição das sementes tradicionais por sementes GM envolve vários aspectos perversos, como o surgimento de super-pragas que obrigam a recorrer aos pesticidas que os GM prometiam dispensar. Mas há mais. Muito mais. Do empobrecimento dos solos ao endividamento dos agricultores (que todos os anos têm de comprar sementes novas e que não produzem colheitas de que se possam alimentar), às escandalosas decisões de juízes (segunda notícia aqui)com estreitas ligações às empresas produtoras de sementes GM.

O filme relata como o agricultor canadiano Percy Schmeiser perdeu tudo o que tinha quando, após mais de 50 anos a reproduzir e seleccionar as próprias sementes, os seus campos foram contaminadas por sementes GM patenteadas, provenientes de colheitas adjacentes. Nesta situação, sobre a lei de patentes, a colheita torna-se propriedade de quem produz a semente GM.

Como é que chegámos a toda esta situação?

Sementes de Liberdade recua ao final da Segunda Guerra Mundial, quando as empresas de produtos químicos precisaram de encontrar novas funções para as suas matérias. Assim, explosivos e agentes de substâncias que actuam sobre o sistema nervoso foram reformulados e originaram fertilizantes e pesticidas. Em 1995 a Organização Mundial do comércio, sob pressão de poderosas empresas, determinou que microorganismos e processos microbiológicos eram patenteáveis. Estava aberto caminho para as sementes GM controlarem o mercado. Actualmente estas sementes encontram-se dessiminadas na América do Norte e na América do Sul, em África e na Índia.»

Fonte: docspt.com


Seeds of Freedom from The ABN and The Gaia Foundation on Vimeo.



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