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Resíduo de serviço de saúde -RSS: o que é? Para onde vai? Para responder fiz uma pesquisa bibliográfica. Leia
“Resíduo de serviço de saúde é o produto residual, não utilizável, resultante de atividades exercidas por estabelecimento prestador de serviço de saúde”.( Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 12.807/93)
A coleta de transporte e destinação de saúde não é responsabilidade dos municípios, mas mesmo assim eles podem assumir este papel, e muitas vezes realizam a coleta, sem nenhum tratamento prévio, de forma conjunta com resíduos domiciliares e destinando-s de maneira irregular, criando vários problemas aos municípios, não só em relação à saúde pública, mas também, as questões ambientais.
Tendo em vista essa situação a legislação, tanto o Ministério da Saúde (MS), quanto o Ministério do Meio Ambiente (MMA), estabeleceram diretrizes para os resíduos gerados em estabelecimentos de saúde.
Cabe aos geradores de resíduos de serviço de saúde e ao responsável legal, o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública e ocupacional, sem prejuízo de responsabilização solidária de todos aqueles, pessoas físicas e jurídicas que, direta e indiretamente, causem ou possam causar degradação ambiental, em especial os transportadores e operadores das instalações de tratamento e disposição final, nos termos da lei nº 6.948 de 31 de agosto de 1.981.
Objetivos do gerenciamento dos RSS
1. Proteger a saúde humana e a ambiental;
2. Preservar os recursos naturais;
3. Incentivar a produção mais limpa.
http://www.cenedcursos.com.br/residuos-de-saude.html
Os grupos de resíduos de saúde são:
Manejo de resíduos de saúde conforme prevê a Resolução Anvisa RDC 306/04 de 07/12/2004.
|
| Grupo A Potencialmente Infectantes Resíduo com a possivel presença de agentes biológicos, que podem apresentar riscos de infecção ao homem e ao meio. |
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| Grupo B Resíduos Quimicos Resíduos que contem substancias químicas com o potencial de riscos a saúde publica ou ao meio ambiente. |
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| Grupo C Resíduos Radioativos Rejeitos radioativos ou quaisquer materiais que contenham radionuclideos em quantidades superiores aos limites de inspençãop especificados nas normas do CNEN. |
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| Grupo D Resíduos Comuns Recicláveis e Não Reciclaveis Resíduos com características domiciliar que não apresentam riscos biológicos, radiológicos e químicos a saúde humana e ao meio ambiente. |
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| Grupo E Perfurocortantes Materiais perfurocortantes ou escarificantes como laminas e agulhas. |
Como deve ser o acondicionamento esse resíduo?
O acondicionamento é uma das etapas fundamentais já que controla os riscos à saúde e facilita o armazenamento e a disposição final.
Deve ser feito por tipo e categoria:
- Infectantes: acondicionados em sacos plásticos brancos;
- Perfurocortantes: acondicionados em embalagens rígidas de plástico, papelão ou metal;
- Resíduos especiais: as embalagens dependem das característicasfísico-químicas;
- Resíduos comuns: embalados em sacos plásticos pretos;
- Resíduos recicláveis: acondicionados em embalagens coloridas, de acordo com as convenções estabelecidas para o processo de reciclagem de cada tipo de material.
E o armazenamento?
O armazenamento deverá ser feito em um local apropriado, onde todos os resíduos fiquem devidamente separados, conforme sua classificação, protegidos contra o intemperismo (vento e chuva), pessoas não autorizadas e infiltrações no solo.
Segundo dados da Prefeitura do Município de SP, o gerenciamento de RSS a coleta é feita por duas concessionárias, Loga e Ecourbis.
Este tipo de coleta é feito em veículos especialmente preparados e à prova de vazamentos. O Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb) tem cadastrados todos os pequenos geradores (farmácias, clínicas, escolas, consultórios, etc) e os grandes geradores (hospitais, pronto socorros e ambulatórios).
Cerca de 89 toneladas de resíduos de saúde são gerados diariamente. Além dos resíduos, os animais mortos recolhidos em clínicas veterinárias, nos centro de zoonoses e os encontrados em vias públicas são levados para tratamento específico.
Os animais mortos, animais com causa mortis desconhecida, sacrificados por eutanásia ou com doenças infectocontagiosas, são incinerados.
Importante!!!
Os formulários e documentos para solicitar a coleta de RSS dos estabelecimentos cadastrados Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 3397-1777, 3229-3929 (fone-fax).
Formulários..clicar nos links abaixo:
Solicitação de coleta de RSS
Manifesto de transporte de resíduos de serviços de saúde - MTR e Ficha de Emergência
Resíduo de Serviço de Saúde - RSS, Portaria nº5 2008 - Freezer em Clínicas Veterinárias
http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/servicoseobras/servicos/0001/portal/secretarias/servicoseobras/residuos_solidos/0012
Tive a sorte de durante a minha Especialização na FATEC em visitar um aterro que tinha uma estação de tratamento de RSS, em Santo André- SEMASA.
Não me esqueço dessa visita, pois tivemos q entrar com máscaras ( odor fétido) e tinha inúmeros sacos de lixos brancos esperando pelo momento final..rs. As moscas faziam festa no local...mas mesmo assim, gostei de ver. ´Foi complicado saber que naqueles sacos haviam restos de corpo humano, de animais, curativos, entre outros.
É nessa hora que nota-se como o ser vivo se torna um " nada" depois de morto.
Deixando a filosofia de lado, os sacos de lixo eram içados e jogados num "enorme microndas", onde era estourado e tudo virava pó (cinzas).
Agora falando como tecnóloga vamos ver o processo. Segundo a SEMASA (http://www.semasa.sp.gov.br/scripts/display.asp?idnot=176)
Esse processo consiste na exposição dos resíduos a fontes emissoras de microondas, após trituração e tratamento a vapor em altas temperaturas.
Rigorosos testes realizados pelo Instituto Adolfo Lutz sob a supervisão da Cetesb comprovam o alto grau de desinfecção promovido pelo sistema de microondas. E o que é melhor, ao contrário do processo de incineração, não apresenta emissões gasosas ou de líquidos contaminados.
A unidade de tratamento fica no Complexo do Aterro Sanitário e tem capacidade para tratar até 6 toneladas/dia de resíduos infectantes, em regime de 24 horas de trabalho.
Este sistema transforma os resíduos infectantes em resíduos comuns. Desta forma podem ser dispostos, no aterro sanitário com os demais resíduos domiciliares, aumentando assim a segurança sanitária e ambiental.
Gostaram???
ÉRICA SENA
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