Paz no Feminino
Sustentabilidade

Paz no Feminino


Por JOAQUIM FIDALGO
Público
Quarta-feira, 19 de Maio de 2004

Gosto da ideia: candidatar 1000 mulheres de todo o mundo, todas juntas, ao Prémio Nobel da Paz em 2005. E gosto dela por vários motivos. Desde logo por se tratar de mulheres, quando é sabido que o Prémio Nobel da Paz - além dos outros, claro - vai muito mais frequentemente para os homens (desde a sua criação, em 1901, só 11 mulheres o receberam, contra 80 homens e 20 organizações ou instituições). Isto até não espanta, seja porque o mundo ainda é muito como nós sabemos que é, seja porque há uma óbvia tendência para privilegiar, no que toca aos esforços de paz, os estadistas, os presidentes, os clérigos, os dirigentes mundiais ou nacionais - e que são, na sua esmagadora maioria, homens. Ora esta iniciativa não chama só a atenção para o protagonismo das mulheres na construção da paz; chama a atenção para outras formas de construir e manter a paz por esse mundo fora, formas mais discretas, mais quotidianas, mais simples, afastadas das grandes ribaltas políticas ou mediáticas, mas nem por isso menos nobres ou necessárias.(...)

De acordo com o texto da organização deste projecto ( ver 1000 mulheres para a Paz 2005 o conceito de paz" não se limita à rejeição da guerra, pois inclui outros aspectos da vida – o social, cultural, político, econômico, ambiental. Buscamos mulheres que actuem preferencialmente nas seguintes áreas:

Promoção e defesa dos direitos humanos
Proteção de crianças, mulheres, deficientes e outros grupos de risco
Eliminação da pobreza
Preservação e manutenção do meio ambiente
Combate à violência e a todas as formas de discriminação
Formulação de uma ordem econômica e social justa
Promoção de negociações de paz e mediação de conflitos
Ampliação do acesso à saúde e educação
Documentação de crimes de guerra e violações de direitos humanos
Ação contra a proliferação de armas"


É tudo isto que se quer mostrar ao mundo, em 1000 exemplos dos mais variados, mas todos muito concretos, muito reais, com nome próprio e obra em curso. Um justo reconhecimento, sim. Um gesto de esperança também. Eu gosto e apoio - e acho que o sr. Alfred Nobel faria o mesmo...( ainda Joaquim Fidalgo)

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