Você sabia que uma frota nova com cerca de 1,4 milhões de carros lança aproximadamente cerca de 16,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono no meio ambiente? Pensando nessa questão Roberto Bottura, sócio fundador e diretor da Control Motors, escreveu um artigo sobre o impacto ambiental desses carros nas ruas e como melhorar o cenário brasileiro.
Uma frota nova de aproximadamente 1,4 milhão de carros deve trazer um impacto de dióxido de carbono de cerca de 16,3 milhões de toneladas
Ao final de 2013, durante o 19º Salão Internacional do Transporte, as montadoras demonstraram preocupação em oferecer aos clientes veículos com economia de combustível e preservação do meio ambiente, como os carros híbridos e elétricos.
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, um veículo produz, em média, 11,7 toneladas de dióxido de carbono por ano. E, se confirmadas as expectativas, teremos uma frota corporativa de aproximadamente 1,4 milhão de carros novos nas ruas em um ano, resultando em 16,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
O movimento de redução das emissões não deve vir apenas das montadoras, mas também do governo, incentivando medidas como a regulamentação de desmanches e incentivos à troca de veículos acima de 10 anos de uso. A idade média da frota brasileira é de 11 anos e gera muito mais emissão que as novas.
No Brasil faltam iniciativas e planejamentos para lidar com o crescente volume de resíduos poluentes para evitar um possível caos na mobilidade urbana e no meio ambiente.
O Estado de São Paulo, por exemplo, deu o pontapé na regulamentação de desmanches de carro. A partir do próximo ano, as empresas do segmento deverão se credenciar anualmente no Detran (Departamento de Trânsito), cumprindo exigências legais, como o registro de todos os veículos desmontados e suas peças, alvará municipal e relação de empregados.
A nova lei ainda prevê também a adoção de um sistema que permite rastrear todas as etapas do processo de desmontagem, desde a origem das partes e peças, incluindo a movimentação do estoque, até a sua saída.
Essa medida do governo Paulista deve ser complementada por outras a nível Federal para reciclagem total dos veículos, como acontece na maioria dos países desenvolvidos, como na Comunidade Europeia, Japão e até mesmo na Argentina.
A partir daí, a conta é simples: Renovando as frotas mais rapidamente, retiramos os veículos mais polidores de circulação, melhoramos as vendas dos veículos 0 Km e seminovos e reduzimos drasticamente as emissões de CO² com veículos mais modernos, com reflexos ainda na segurança e no transito das grandes cidades.(Roberto Bottura*)
*Roberto Bottura é sócio-fundador e diretor comercial da Control Motors, primeira empresa brasileira especializada em mobilização e desmobilização de frotas corporativas.
Fonte: NB Press Comunicação
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