O 63º Salão internacional do automóvel de Frankfurt abre nesta terça-feira (15) em um momento crítico para o setor, dominado pela incerteza sobre o futuro da construtora alemã Opel, embora com a esperança dos veículos elétricos.
O presidente da Ford Europa, John Fleming, disse que a crise teve um efeito devastador na indústria automobilística. A companhia, no entanto, aproveitou o salão para apresentar motores EcoBoost de 1,6 e 2 litros, que reduzirão em 20% o consumo de combustível e também as emissões de CO2.
"A Renault investirá com seu aliado Nissan mais de 4 bilhões de euros nos carros elétricos", disse Carlos Ghosn, presidente do grupo francês, que apresentou quatro modelos elétricos. [Veja um conceito de carro elétrico apresentado no salão]
Também afirmou que este "é um bom momento para as emissões zero". Segundo Ghosn, estes carros elétricos terão 10% do mercado mundial em 2020.
Mais carros nas ruas representam menos ar limpo. Esta afirmação será traduzida pelo Akatu no Parque do Ibirapuera, a partir do dia 17 de setembro, com um carro inflado, feito de lona, com mais de 5 metros de comprimento e 2 metros de altura, conectado a um arco íris, também de lona, completamente “esvaziado”, com 4 metros de largura e 1 metro de comprimento, farão parte da paisagem do Parque.Foto: A Renault apresentou no Salão de Frankfurt o conceito do sedã Fluence - que, na versão a combustível, deverá substituir o Mégane no Brasil (G1/Divulgação)
Além de lembrar a população sobre o Dia Mundial sem Carro, comemorado em 22 de setembro, a intervenção organizada pelo Instituto Akatu pelo Consumo Consciente tem o propósito de conscientizar o consumidor para o seu poder transformador da sociedade. “Por meio de um exemplo concreto, o consumidor será levado a refletir sobre como suas escolhas de consumo interferem no cotidiano de sua cidade”, comenta Helio Mattar, Diretor Presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.