Dá-me mais quero mais Desse vinho bem forte Acre sol estival De uma vida em desnorte Já perdi o que tinha A família a consorte Para ser mero pó Falta só vir a morte a morte
Tem calma irmão Que a morte está aí para todos nós E à parte as mães Ninguém pode afirmar de viva voz Que deixa cá algo Quando a vida nos solta enfim os nós
Serve então mais um copo Uma noite a beber Não fará mal pior E dará p’ra esquecer O vazio que me ataca Esta dor de viver A feroz solidão Que me faz q’rer morrer morrer
Tem calma irmão Que a morte não precisa do teu sim É coisa certa Mais vale fazer da vida um festim Canta antes dança Que a vida não te surja mais ruim
Cantar eu?
Dançar dizes tu...
Serve então mais um copo para ajudar
Tem calma irmão Que a morte não precisa ser assim Canta e vais ver Que a vida não te larga mais por fim
- Uma Bela Reflexão Nesta Semana Santa!
Altíssimo e onipotente bom Senhor E os sãos louvores da glória, honra e toda bênção. A ti somente altíssimo eles convém E nenhum homem é digno de te imitar. Louvado sejas meu Senhor com todas as criaturas Especialmente o senhor irmão Sol O qual...
- Encontros Improváveis: Fernando Pessoa E Bewegungen
A Morte Chega Cedo A morte chega cedo, Pois breve é toda vida O instante é o arremedo De uma coisa perdida. O amor foi começado, O ideal não acabou, E quem tenha alcançado Não sabe o que alcançou. E tudo isto a morte Risca por não estar certo...
- Fotopoema Do Dia- How To Build A Butterfly
Amar é arriscar. Tudo.O amor é algo extraordinário e muito raro. Ao contrário do que se pensa não é universal, não está ao alcance de todos, muito poucos o mantêm aqui. Chama-se amor a muita coisa, desde todos os seus fingimentos até ao seu...
- Encontros Improváveis: Lopes-graça E Sakamoto - Amore
“Não há machado que corte / a raiz ao pensamento / Não há morte para o vento / não há morte. Se ao morrer o coração / morresse a luz que lhe é querida / sem razão seria a vida / sem razão. Nada apaga a luz que vive / num amor, num pensamento...
- Fotopoema Da Semana- Ar Livre
Ar livre Ar livre, que não respiro! Ou são pela asfixia? Miséria de cobardia Que não arromba a janela Da sala onde a fantasia Estiola e fica amarela! Ar livre, digo-vos eu! Ou estamos nalgum museu De manequins de cartão? Abaixo! E ninguém se importe!...