Sustentabilidade
São 37 obras contemporâneas que retratam a intervenção humana na natureza e o consequente desequilíbrio ecológico que esse tipo de prática causa no meio ambiente.
Entre os artistas brasileiros, estão o fotógrafo Caio Reisewitz, que levará ao espaço expositivo imagens que registram paisagens naturais do Brasil que foram alteradas pela ação do homem, e José Bento, que expõe dois trabalhos artísticos na Mostra: uma série fotográfica sobre restos de árvores destruídos pelas queimadas, intitulada Iracema, e a composição “Lar doce Lar”, que retrata uma instalação carcomida por insetos da floresta amazônica. A ideia é mostrar o contraponto entre a corrosão humana nas queimadas e a destruição natural das paisagens.
A parte francesa da exposição também conta com obras bem interessantes. O artista Jean Paul Ganem, por exemplo, mostrará ao público documentos em foto e vídeo do Projeto Aldeinha, que está desenvolvendo na antiga Favela Aldeinha, na Marginal do Tietê. A ideia é revitalizar o lugar com flores e, assim, aproximar o espaço urbano de elementos naturais.
A instalação “A Árvore de Darwin”, de François Méchain, também ganha destaque na parte francesa. A obra se trata de um longo caminho de grama e flores vermelhas, acompanhado por duas paredes brancas, repletas de nomes de diversas plantas e animais em processo de extinção mundial. (Veja as reportagens A arte de plantar, Campos dos Sonhos e A arte das flores).
O público que passar pela Mostra ainda terá a oportunidade de escutar o barulho das folhagens e animais da Floresta da Tijuca. O áudio, que foi gravado em 1990 pelo francês Erik Samakh, será a trilha sonora do MAC USP Ibirapuera durante os dois meses de exposição.
Arte Frágil, Resistências
Data: de 16 de junho a 9 de agosto de 2009
Horário: das 10h às 19h, de terça a domingo
Local: MAC USP Ibirapuera
Endereço: Parque Ibirapuera - Portão 3 – Prédio da Bienal
Entrada franca
Mais informações pelo telefone (11) 5573-9932
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- "nossos" Gritos
Trabalho do escultor polonês Frans Krajcberg. São 65 esculturas feitas de árvores de queimadas. Radicado no Brasil desde 1948, Krajcberg tem 87 anos e faz de suas obras de arte um manifesto contra a devastação da natureza. Ele chama de “Meus...
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Sustentabilidade
Exposição retrata a natureza na sociedade urbana
A mostra “Arte Frágil, Resistências”, que acontece de 16 de junho a 9 de agosto, no MAC USP Ibirapuera, reúne mais de 30 obras de artistas brasileiros e franceses que se dedicam à reflexão sobre o meio ambiente no espaço da cidade. A exposição conta, ainda, com ambientação sonora da folhagem e dos animais da Floresta da Tijuca
Qual é a atual relação da sociedade urbana com a natureza? Foi buscando respostas para essa pergunta que o sociólogo francês Jacques Leenhardt e a diretora do MAC USP – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Lisbeth Rebollo Gonçalves, selecionaram 17 artistas dedicados à reflexão sobre o meio ambiente – oito franceses e nove brasileiros – para expor suas obras na mostra “Arte Frágil, Resistências”.São 37 obras contemporâneas que retratam a intervenção humana na natureza e o consequente desequilíbrio ecológico que esse tipo de prática causa no meio ambiente.
Entre os artistas brasileiros, estão o fotógrafo Caio Reisewitz, que levará ao espaço expositivo imagens que registram paisagens naturais do Brasil que foram alteradas pela ação do homem, e José Bento, que expõe dois trabalhos artísticos na Mostra: uma série fotográfica sobre restos de árvores destruídos pelas queimadas, intitulada Iracema, e a composição “Lar doce Lar”, que retrata uma instalação carcomida por insetos da floresta amazônica. A ideia é mostrar o contraponto entre a corrosão humana nas queimadas e a destruição natural das paisagens.
A parte francesa da exposição também conta com obras bem interessantes. O artista Jean Paul Ganem, por exemplo, mostrará ao público documentos em foto e vídeo do Projeto Aldeinha, que está desenvolvendo na antiga Favela Aldeinha, na Marginal do Tietê. A ideia é revitalizar o lugar com flores e, assim, aproximar o espaço urbano de elementos naturais.
A instalação “A Árvore de Darwin”, de François Méchain, também ganha destaque na parte francesa. A obra se trata de um longo caminho de grama e flores vermelhas, acompanhado por duas paredes brancas, repletas de nomes de diversas plantas e animais em processo de extinção mundial. (Veja as reportagens A arte de plantar, Campos dos Sonhos e A arte das flores).
O público que passar pela Mostra ainda terá a oportunidade de escutar o barulho das folhagens e animais da Floresta da Tijuca. O áudio, que foi gravado em 1990 pelo francês Erik Samakh, será a trilha sonora do MAC USP Ibirapuera durante os dois meses de exposição.
Arte Frágil, Resistências
Data: de 16 de junho a 9 de agosto de 2009
Horário: das 10h às 19h, de terça a domingo
Local: MAC USP Ibirapuera
Endereço: Parque Ibirapuera - Portão 3 – Prédio da Bienal
Entrada franca
Mais informações pelo telefone (11) 5573-9932
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