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Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização, por exemplo a cidade de São Paulo, mas estudos demonstram que médias e pequenas cidades também estão sendo afetadas.
Nestas cidades, a temperatura média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais próximas. Ele acontece devido a vários fatores, veja abaixo:- Elevada capacidade de absorção de calor de superfícies urbanas (asfalto, paredes de tijolo ou concreto, telhas de barro e de amianto);
- Diminuição de áreas verdes prejudicando o albedo (poder refletor de determinada superfície), sendo que quanto maior a vegetação, maior é o poder refletor, levando a uma maior absorção de calor.
- Impermeabilização dos solos pelo calçamento e desvio da água por bueiros e galerias, o que reduz o processo de evaporação, assim não usando o calor, e sim absorvendo
- Concentração de edifícios, que interfere na circulação dos ventos.
- Poluição atmosférica que retém a radiação do calor, causando o aquecimento da atmosfera (Efeito Estufa)
- Utilização de energia pelos veículos de combustão interna, pelas residências e pelas indústrias, aumentando o aquecimento da atmosfera.
Medidas para evitar a formação das ilhas de calor urbanas:
- Plantio de árvores em grande quantidade nas grandes cidades. Criação de parques e preservação de áreas verdes.
- Medidas para diminuir a poluição do ar: diminuição e controle da emissão de gases poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias.
Exemplos de cidades que são ilhas de calor:
São Paulo (Brasil), Rio de Janeiro (Brasil),Norque (Estados Unidos da América), Cidade do México (México), Pequim (China)e Nova Deli (Índia)
As informações foram retirados dos sites:
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ilha_de_calor.htm
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=11&min=720&orderby=titleA&show=10
Agora leia a reportagem de hoje sobre as Ilhas de Calor em SP no Jornal Folha de SP: Ilhas de calor afetam cidades médias de SP
A formação de "ilhas de calor", como é conhecido o fenômeno em que surgem zonas de temperatura anormalmente alta nas cidades, deixou de ser um problema somente para a população dos grandes municípios do país.
Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) constatou que a existência do fenômeno é cada vez mais evidente também em cidades médias paulistas.
Segundo João Lima Sant'Anna Neto, professor do Departamento de Geografia do campus de Presidente Prudente (noroeste do Estado), um levantamento feito em 14 cidades verificou que houve aumento de 1ºC na temperatura nos últimos 49 anos.
Além disso, cresceu 34% o número de dias quentes (temperatura acima de 30ºC) por ano nesses municípios.
O estudo avaliou dados da estrutura térmica de 14 municípios do Estado, que possuem estações certificadas pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) ou pela Esalq-USP, desde 1960.
Todas são cidades de médio (caso de Sorocaba) e pequeno portes (São Simão).
O período das informações analisadas foi dividido em duas fases, de 1961 a 1990 e de 1991 a 2009. Segundo Neto, o trabalho verificou a intensificação das "ilhas de calor" nos 14 municípios.
Isso ocorreu até em Campos do Jordão, cidade paulista famosa pelo inverno. O município tinha 218 dias quentes no primeiro período e chegou a 241 no posterior.
Neto disse que esse fenômeno climático ocorre devido à pouca vegetação e à maior densidade de construções (residenciais, comerciais e industriais) nas cidades.
"É notório que as 'ilhas de calor' são verificadas com mais incidência em metrópoles, mas por meio do estudo percebemos que isso ocorre também em municípios menores. Basta verificar o aumento no número de dias quentes e elevação da temperatura", afirma.
130 ANOS EM 50
De acordo com o pesquisador, a temperatura do planeta subiu cerca de 1ºC nos últimos 130 anos. "Nas 14 cidades paulistas analisadas, essa elevação foi verificada em apenas 50 anos."
"A elevação de dias quentes é um problema, pois gera aumento no consumo de água, eleva gastos com energia elétrica e provoca maior incidência de doenças vinculadas ao calor, como problemas relacionados ao aparelho circulatório", afirma.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1130058-ilhas-de-calor-afetam-cidades-medias-de-sp.shtml
Fonte: Folha de SP- 02/08
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