O vento vem na sua suavíssima voz e toda a gente morre de súbito para mim os cuidados deitados talvez comigo desaparecem inspiro profundamente e sinto‑me tão bem que até me parece penoso dizer que me sinto tão bem não vá eu deixar porventura de me sentir assim tão bem não vá o vento calar‑se
Deve haver algures no meu corpo um lugar expressamente reservado para a voz do vento uma cavidade qualquer assim como as salas dos aeroportos destinadas às pessoas muito importantes mas esta minha só para o vento a única pessoa muito importante agora para mim
As ramadas das árvores agora sim agora devem viver agora devem manifestar vivamente que vivem haverá talhadas luminosas e brancas na crista das inúmeras ondas do mar da baía e eu oiço completamente o vento e ouvir o vento é suficiente para me sentir vivo para sentir as amplas asas da paz abertas no peito no leve leque das suas penas
Ruy Belo-Toda a Terra
LEITURA ACONSELHADA Where the Bombs Are (Federation of American Scientists) by Hans Kristensen on November 9, 2006 SÍTIOS/SITES PARA CONSULTAR, INFORMAR, FORMAR, DIVULGAR e PARTICIPAR Nukstrat- Status of the World Nuclear Forces Strategic Security Blog Um blog da Federação dos Cientistas Norte-Americanos BAN ALL NUKES GENERATION- BANg - The European Youth Network for Nuclear Disarmament Ler ainda o meu poema
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