Cruzes universais e tranquilizantes: porque não nos libertamos deles?
Sustentabilidade

Cruzes universais e tranquilizantes: porque não nos libertamos deles?


Por vezes quando estou bastante indignado e irado, depois de tentativas frustradas em relação às expectativas que eu crio quando me envolvo ( geralemnte demasiado) em prol de preservação do Ambiente e da Educação,depois de alguma fase de reparação das "ferrugens" continuo a achar que a culpa do estrgo do mundo em que vivemos está nas opções que fazemos.

Deixo-vos, por conseguinte, com um texto escrito por mim, há já algum tempo qundo o publiquei no execelente jornal Portugal Indymedia.

Confúcio diz: “ Quando o infortúnio nos é trazido pelo Céu, temos a possibilidade de lhes escapar; mas quando somos nós que criamos o nosso próprio infortúnio, é impossível fugir dele”. Estas sábias palavras dizem que se quisermos ter a almejada vida feliz a única lei que devemos seguir é a lei da Natureza. Ora, nestes 30 anos de democracia e 18 na CEE creio que já é tempo de um discurso pela utopia, o possível que ainda não tem lugar, mas que está inscrito na ordem do real. Claro, estou a falar da política de ambiente. Pobre, sem recursos, menosprezada e no entanto, importantíssima e mobilizadora, se houver a atitude da dar exemplo: por um lado o Estado e seus principais representantes mas também pelos cidadãos.

Por um lado, o cimento social do nosso País evidencia ainda uma sociedade atomisada, que se alimenta muito do e no espaço doméstico e paroquial. É renitente à mudança, facilmente cede a discursos sobre insegurança , porque não incutiu endógenamente a importância do associativismo e a importância de estar e exigir em ser bem informada.
Tais gestos sociais são contrários às crescentes e necessárias alterações atitudinais de todos nós, importa ter coragem e determinação em sobrepor interesses colectivos a interesses privados, pois todos estamos perante uma crise global do Ambiente a níveis avassaladores: explosão demográfica, efeito de estufa, aquecimento global, aumento do buraco do ozono, destruição maciça das florestas tropicais, introdução de organismos genéticamente
modificados.

Por outro lado, esses atrasos forma acentuados por um sistema educativo que, à semelhança dos restantes ministérios, endógenamente peca por burocracia e é submetido a constantes mudanças.
A iliteracia nos portugueses só muito recentemente tem vindo a diminuir. Em relação à Educação Ambiental existe nalguns programas escolares mais recentes, mas em relação ao serviço público é quase invisível.
Os ministérios deviam cultivar uma estrutura efectivamente interdepartamental e preventiva.
O Estado devia assumir a coragem da política de sustentabilidade e criar amplos mecanismos de interacção entre a sociedade civil e o próprio Estado, abolindo-se recíproca e endógenamente as relações de defesa, receio e bloqueio.
Caso contrário, temos uma sociedade com a realidade que ainda hoje a comunicação social informou que 1/4 da população portuguesa anda a tomar tranquilizantes.

Termino com as palavras de Prof. Viriato Soromenho-Marques “O pessimismo confunde utopia com atopia, o que ainda não existe com o que não poderá jamais existir” .



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