Sustentabilidade
Contra os transgénicos
Está a decorrer uma recolha de assinaturas de adesão à moção sobre OGM - Contra a libertação no ambiente de organismos transgénicos, a que pode aceder, ler e assinar através da respectiva página da Naturlink.Os Organismos Geneticamente Modificados, conhecidos pela sigla OGM, são organismos que, através de engenharia genética, sofreram alterações ou mutações intencionais no seu material genético, com o objectivo de ver alteradas determinadas características, como por exemplo, a resistência a determinadas doenças ou a velocidade de crescimento. Nem todos os OGM são transgénicos, mas todos os transgénicos são OGM: os transgénicos são organismos geneticamente modificados em que parte do ADN provém de outro organismo que pode até ser de espécie diferente.
Os transgénicos já são comercializados desde 1994, sendo a soja o transgénico mais produzido no mundo (ocupa 53% da área total cultivada com transgénicos), seguida pelo milho transgénico (30%), pelo algodão transgénico (12%) e pela colza transgénica (5%).
Com o argumento de providenciarem mais alimento a menos custo para um mundo com agora com mais de mil milhões de pessoas com fome crónica, o uso dos transgénicos acaba, como sempre, por ser um negócio para alguns enriquecerem, pois são muito poucas as empresas detentoras das patentes (as principais são: Monsanto, Bayer, Syngenta, Dow, BASF e Du Pont). Só a Monsanto detém mais de 90% de todo o mercado de sementes transgénicas.
Segundo dados de 2008, apenas seis países cultivam 95% dos transgénicos cultivados a nível mundial: Estados Unidos (50% do total de cultivos), Argentina (17%), Brasil (13%), Índia (6%), Canadá (6%) e China (3%). A área total cultivada com transgénicos a nível mundial, foi de 125 milhões de hectares. Na União Europeia houve milho transgénico a ser legalmente cultivado em Espanha, Alemanha, Portugal, República Checa, Eslováquia e Roménia. Em Portugal, o cultivo de milho transgénico em 2008 ocupou cerca de 4900 hectares. (Fonte: Plataforma Transgénicos Fora - FAQ's)
O uso e cultivo de transgénicos contribuem para pôr em risco a nossa saúde, para tornar a agricultura menos diversificada, para a dependência e empobrecimento dos agricultores, para subverter o comércio agrícola, para contaminar outras culturas, e é uma ameaça à biodiversidade, entre outros aspectos. E não está a contribuir para diminuir a fome no mundo, que, pelo contrário, continua a aumentar.
Para saber mais sobre transgénicos visite a Plataforma Transgénicos Fora ou o site da Greenpeace Brasil.
Veja no vídeo abaixo a reportagem da Euronews, anterior às últimas eleições europeias, de Junho 2009 sobre o exemplo da Áustria. Querem-nos obrigar a ter transgénicos mesmo sem eles quererem!
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