A luta de organizações populares e indígenas contra a  construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA) ganhou ontem  mais manifestações públicas de um aliado de peso internacional. James  Cameron, o diretor canadense de Avatar, a maior bilheteria da história  do cinema mundial, esteve em Brasília, onde participou de ato pelo  cancelamento do leilão da usina, marcado para o próximo dia 20.
Cameron, que visitou no mês passado a região onde será instalada a  hidrelétrica, disse ter ficado sensibilizado com a luta dos povos  indígenas do Xingu. "Vocês podem perguntar o que estou fazendo aqui, mas  se assistirem ao meu filme vocês saberão qual é o meu sentimento sobre  isso", disse o diretor, que estava acompanhado dos atores Sigourney  Weaver e Joel David Moore, que participaram de Avatar, e de sua esposa, a  também atriz Suzy Amis Cameron.
Liderados por representantes do Movimento de Atingidos por Barragens  (MAB), cerca de mil pessoas fizeram uma passeata pela Esplanada dos  Ministérios e finalizaram o manifesto com um ato em frente à sede da  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde será realizado o  leilão de Belo Monte na próxima semana.
Um documento foi protocolado na Aneel e no Ministério de Minas e  Energia, onde as organizações afirmam que a obra é "um projeto de morte"  e pedem o cancelamento da licença ambiental da usina e do leilão.
Avatar. Cameron tentou mostrar as similaridades entre a luta dos  índios do Xingu e a batalha enfrentada pelo povo Na"vi, que em Avatar  tenta impedir que uma grande corporação destrua a floresta de Pandora  para explorar uma riqueza mineral. 
Segundo James Cameron, o embate retratado no filme é o mesmo  enfrentado pelas organizações contrárias à construção da Usina de Belo  Monte.
O engajamento de Cameron não poupou nem mesmo o presidente Luiz  Inácio Lula da Silva. Para o diretor, Lula deveria suspender o projeto  de construção da usina e tentar liderar um movimento em favor de  projetos de energia mais eficientes e sustentáveis. "Eu o desafiaria a  ser o herói do século 21", disse Cameron, que classificou a construção  de barragens para usinas hidrelétricas como um ''dinossauro'' do século  20.
"Não sou um cientista, mas acredito que existem outras formas para  países como Estados Unidos, Canadá e Brasil produzirem energia", disse o  canadense, citando como exemplo a produção de energia solar e eólica. 
"É um dever vir aqui porque eu venho do que será o seu futuro", disse  o diretor, em menção à situação dos povos indígenas nos Estados Unidos,  onde reside, e que segundo ele foram praticamente "destruídos" e  "confinados" em pequenos espaços. 
Fonte: Estadão,13/4
  Será que nem havendo o contra de pessoas famosas de outros paises nossos `amáveis` governantes não percebem da besteira que estão fazendo?????????
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