Sustentabilidade
Está certo que em tempos de crise econômica; quando alguns países enfrentam níveis antes inimagináveis de desemprego; fica muito difícil definir uma política internacional para diminuir o aquecimento global.
Como dizia algum sábio "Não existe ética de barriga vazia", se os governos não conseguem resolver seus problemas "prioritários" e internos, quem dirá o problema que é de todos?
Mas, o tempo passa e quanto mais demoramos para termos em prática políticas públicas que mitiguem as causas do aquecimento, mais difícil será brecá-lo e lidar com ele no futuro.
A 17a. Conferência do Clima da ONU (Cop 17) terminou digamos, um pouco melhor do que começou, mas sem nenhuma definição clara e prática.
Foi aprovado um pacote que prorroga o protocolo de Kyoto (que em tese termina no final de 2012) e foi criado um roteiro para um futuro acordo global, que vigorará a partir de 2020, com metas obrigatórias de redução de CO2 para todos os países, inclusive os maiores poluidores, EUA e China, antes de fora de todos os acordos já firmados.
Enquanto de um lado a ministra brasileira de meio ambiente Isabela Teixeira e os organizadores da Cop comemoram os resultados da conferência, fica pra mim (que diga-se de passagem, não entendo nada de política externa) a seguinte dúvida:
Serão estas conferências muito mais uma clara demonstração da dificuldade de relação política entre Europa, Estados Unidos e Japão (os países ricos) e China, Índia e Brasil (os emergentes) do que de fato um interesse em resolver o problema?
Resta pensar positivamente e torcer para que um primeiro passo tenha sido dado e que a Rio+20 que acontece em junho do ano que vem aqui no Brasil seja um pouco mais efetiva!
- Acordo Sobre Protocolo De Kyoto Pode Destravar Reunião De Cancún
A solução da disputa entre países ricos e pobres a respeito dos cortes de emissões de poluentes é crucial para destravar o processo de negociação climática na conferência da ONU em Cancún, disse uma autoridade na terça-feira (7). Novos textos-base...
- Cop 16: Sucesso?
A COP 16 aprovou, na madrugada de hoje (sábado, 11), um pacote de acordos com ações para combater as mudanças climáticas. Diante do fracasso de Copenhague, no ano passado, que aprovou apenas uma vaga carta de intenções, o resultado foi comemorado...
- Do Rio A Copenhague: Entenda A História Antes Da Cop15
De 3 a 14 de junho de 1992, chefes de Estado e representantes de 172 governos de todo o mundo se encontraram no Rio de Janeiro. Os antecedentes para a reunião não eram muito animadores. Dois anos antes, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas...
- Austrália Quer Que Eua, China E Índia Ratifiquem Kioto
O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, defendeu hoje que todos os países, tanto desenvolvidos quanto em vias de desenvolvimento, inclusive os Estados Unidos, a China e a Índia, assinem o Protocolo de Kioto sobre a mudança climática. Rudd assinou...
- Cop 17 - Muito Barulho Por Nada
Poucas pessoas sabem, mas foi na Eco 92, realizada há 19 anos no Rio de Janeiro, que cientistas e líderes de Estado começaram a discutir os efeitos da atividade humana na atmosfera do planeta. Algumas reuniões já haviam sido realizadas, como a de...
Sustentabilidade
As Cops e a indefinição global.
Está certo que em tempos de crise econômica; quando alguns países enfrentam níveis antes inimagináveis de desemprego; fica muito difícil definir uma política internacional para diminuir o aquecimento global.
Como dizia algum sábio "Não existe ética de barriga vazia", se os governos não conseguem resolver seus problemas "prioritários" e internos, quem dirá o problema que é de todos?
Mas, o tempo passa e quanto mais demoramos para termos em prática políticas públicas que mitiguem as causas do aquecimento, mais difícil será brecá-lo e lidar com ele no futuro.
A 17a. Conferência do Clima da ONU (Cop 17) terminou digamos, um pouco melhor do que começou, mas sem nenhuma definição clara e prática.
Foi aprovado um pacote que prorroga o protocolo de Kyoto (que em tese termina no final de 2012) e foi criado um roteiro para um futuro acordo global, que vigorará a partir de 2020, com metas obrigatórias de redução de CO2 para todos os países, inclusive os maiores poluidores, EUA e China, antes de fora de todos os acordos já firmados.
Enquanto de um lado a ministra brasileira de meio ambiente Isabela Teixeira e os organizadores da Cop comemoram os resultados da conferência, fica pra mim (que diga-se de passagem, não entendo nada de política externa) a seguinte dúvida:
Serão estas conferências muito mais uma clara demonstração da dificuldade de relação política entre Europa, Estados Unidos e Japão (os países ricos) e China, Índia e Brasil (os emergentes) do que de fato um interesse em resolver o problema?
Resta pensar positivamente e torcer para que um primeiro passo tenha sido dado e que a Rio+20 que acontece em junho do ano que vem aqui no Brasil seja um pouco mais efetiva!
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A COP 16 aprovou, na madrugada de hoje (sábado, 11), um pacote de acordos com ações para combater as mudanças climáticas. Diante do fracasso de Copenhague, no ano passado, que aprovou apenas uma vaga carta de intenções, o resultado foi comemorado...
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De 3 a 14 de junho de 1992, chefes de Estado e representantes de 172 governos de todo o mundo se encontraram no Rio de Janeiro. Os antecedentes para a reunião não eram muito animadores. Dois anos antes, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas...
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O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, defendeu hoje que todos os países, tanto desenvolvidos quanto em vias de desenvolvimento, inclusive os Estados Unidos, a China e a Índia, assinem o Protocolo de Kioto sobre a mudança climática. Rudd assinou...
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Poucas pessoas sabem, mas foi na Eco 92, realizada há 19 anos no Rio de Janeiro, que cientistas e líderes de Estado começaram a discutir os efeitos da atividade humana na atmosfera do planeta. Algumas reuniões já haviam sido realizadas, como a de...