Segundo a FAS, ONG que promove educação, apoio social, econômico e ambiental para as comunidades locais, a tecnologia aplicada nessa região remota promoverá “um tour interativo dentro da floresta amazônica”, como destacou Virgilio Viana,superintendente-geral da organização.
A primeira fase do projeto teve início em 17 de agosto, e deve durar cerca de três semanas. Ao longo do projeto, imagens de rios, matas e comunidades serão capturadas pelos próprios moradores e também por barcos com triciclos dotados de câmeras da Google acopladas. Também será fotografado o interior de diversos lugares das comunidades, como os centros cívicos e escolas.
"Assim que todas as imagens estiverem no ar, poderemos compartilhar a cultura e a beleza de locais da Amazônia com qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo", destacou Karin Tuxen-Bettman, líder do time de Geolocalização do Google.
Para Karin, o serviço permitirá que pessoas de qualquer região do planeta conheçam de perto os desafios de conservação, desenvolvimento comunitário e sustentável na Amazônia.
Para o superintendente da FAS, o projeto oferece mais do que apenas entretenimento, e assume um papel de extrema importância na conscientização e interesse pelas atividades de conservação e desenvolvimento das comunidades que vivem na maior floresta tropical do planeta.
“Esperamos que esta iniciativa fomente outras parcerias que também possam unir a alta tecnologia com a sabedoria dos moradores da floresta".
Treinamento
Para poderem mapear a região, os moradores serão capacitados por funcionários da Google e por membros da FAS. Os treinamentos começaram nesta quinta-feira (18), na comunidade do Tumbira na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro.
Esta etapa do projeto foi precedida de uma oficina no dia 31 de julho que contou com a participaçao de 11 líderes das comunidades de Terra Preta, Inglês, Saracá, Igarapé-Açu, Acajatuba e Tumbira. Na ocasião, foram explicados os objetivos da atividade e ficou acordado que os líderes eram os responsáveis por multiplicar, em suas comunidades, os objetivos do projeto. Foi salientado que o projeto não visa lucro e que todas as imagens serão disponibilizadas de forma gratuita na internet.
“O resultado esperado é o aumento da visitação on line aos sites das instituições envolvidas no projeto, assim como os de outras instituições ligadas ao desenvolvimento sustentável na Amazônia”, revela Viana. Outras instituições poderão utilizar a mesma ferramenta e metodologia desenvolvida por este projeto.
http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/agosto/amazonia-sera-mapeada-pelo-google-street-view#ixzz1VnStYDuG
Muito bom!! Agora temos como ficar de olho na Amazônia!!!
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