Alterações climáticas....
Sustentabilidade

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e a Biosfera evoluirá, com ou sem o Homem.....
Refugiados do clima serão 150 milhões em 2050, diz especialistaO aquecimento da Terra pode provocar o deslocamento de 150 milhões de pessoasemmeados deste século. A conclusão é de um estudo apresentado nesta quarta-feira(3) durante uma conferência científica em Exeter (Reino Unido), destinada adebater a estabilização das mudanças climáticas.Um outro trabalho científico apresentado no encontro reúne pela primeira vez asinformações disponíveis sobre o impacto que variados graus de aquecimento terãosobre os ecossistemas da Terra. Seu autor afirma que, para uma elevação de 3ºCna temperatura global em relação aos níveis pré-industriais, o gelo do Ártico ea Amazônia têm risco de perder 50% da sua área ou das suas populações animais evegetais.Os "refugiados do clima" fogem da seca, que deve tornar estéreis diversas zonasde cultivo, e das inundações. Calcula-se que só a Índia terá 30 milhões derefugiados devido a enchentes, e que um sexto do território de Bangladesh podesumir sob as águas ou ter seu solo arrasado.Segundo o pesquisador nigeriano Anthony Nyong, as temperaturas podem subir 2ºC,e as chuvas podem sofrer uma redução de 10% por volta de 2050 se a tendênciaatual de aquecimento continuar. Isso significaria secas mais graves que, deacordo com Nyong, poderiam levar à fome até 100 milhões de africanos.Escala da tragédia - Em sua apresentação nesta quarta-feira em Exeter, BillHare, ex-negociador-chefe da Ong Greenpeace para a questão climática epesquisador do Instituto de Pesquisa de Impactos Climáticos em Potsdam(Alemanha), compilou uma escala que mostra os impactos da mudança climática semultiplicando à medida que a temperatura global sobe, de 1ºC a 3ºC.Hoje o processo já se iniciou, com uma média global 0,7ºC acima da média noperíodo pré-industrial (antes que a humanidade começasse a queimar grandesquantidades de combustíveis fósseis, como carvão mineral, que emitem dióxido decarbono, gás que aprisiona o calor irradiado pela Terra na atmosfera).Nos próximos 25 anos, quando as temperaturas se aproximam da marca de 1ºC amais, alguns ecossistemas já começam a entrar em risco alto de perda de mais demetade da sua biodiversidade. Entre eles estão alguns "hotspots", locais comgrande número de espécies endêmicas, como o Karoo das plantas suculentas, naÁfrica do Sul. Em alguns países do Terceiro Mundo, a produção de alimentos jácomeça a declinar.É quando as temperaturas chegam a 2ºC acima do nível pré-industrial, algoesperado para a metade do século, que os efeitos mais sérios começam a se fazersentir, de acordo com vários estudos. Acima de 3ºC de aumento, o que poderáacontecer antes do fim do século, os efeitos seriam catastróficos. O gelo doÁrtico desapareceria, e a escassez de água atingiria 3 bilhões de pessoas amais do que hoje.
(Folha Online)
Fonte: Ambientebrasil - 03/02/2005
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Camada de gelo da Antártida pode estar a desintegrar-se Cientistas britânicos afirmaram que a densa camada de gelo que cobre a parteocidental da Antártida poderá estar a desintegrar-se e alertaram que o seudesabamento faria subir em quase 4,9 metros o nível dos oceanos. O aviso foifeito numa conferência internacional sobre o clima que decorre desde ontem nacidade de Exeter, no Reino Unido.Os peritos, que fazem parte do British Antarctic Survey (BAS), com sede emCambridge, descobriram que essas massas de gelo, até agora consideradasestáveis, podem estar em risco.Depois de ter medido a densidade da camada de gelo, a equipa chegou à conclusãode que esta está a desprender-se e a cair ao mar, o que representa uma subidado nível médio dos oceanos de um quinto de milímetro por ano.O professor Chris Rapley, director do BAS, declarou na conferência que estesinal de alarme já constava do último relatório do Painel Intergovernamentalpara as Alterações Climáticas das Nações Unidas (IPCC), mas que foi ignorado.Nesse relatório, a Antártida era apresentada como "um gigante adormecido emtermos de alterações climáticas, mas o gigante despertou", afirmou o cientistabritânico.Rapley acrescentou não ser possível partilhar o optimismo de estudosanteriores, em que se afastava o perigo dessa camada de gelo se desintegrarantes de 2100.O eventual colapso desses gelos antárcticos constituiria um desastre deproporções gigantescas, já que enormes zonas costeiras submergiriam, tanto empaíses desenvolvidos como em desenvolvimento.A Antárctida desempenha um papel crucial no sistema climático da Terra,influenciando a circulação oceânica, as interligações climáticas e os níveis domar. Rapley lembrou que nos últimos 50 anos, a região tem sofrido um aumentomédio da temperatura de 2,5 graus centígrados. Como consequência, dos cerca de400 glaciares da Península da Antárctida, 75 por cento registaram diminuiçõesde densidade. As estimativas actuais revelam que a península está a contribuircom cerca de 0,06 milímetros anuais para a subida do nível do mar.A conferência de Exeter faz parte dos esforços do Reino Unido para aproveitar asua presidência do G8 – grupo formado pelos sete países mais ricos e pelaRússia –, para chamar a atenção do mundo para as alterações climáticas.O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, pediu aos cientistas na conferênciapara determinarem a partir de que momento as alterações climáticas começarão ater consequências catastróficas para as sociedades do planeta e para osecossistemas.Foram já apresentados vários relatórios, um deles sobre o possível impacto dasalterações climáticas na corrente do Golfo, mas o que causou maior impacto foio relacionado com os gelos da Antártida.Outro trabalho, de cientistas israelitas, prevê o rápido desaparecimento dosrecifes de coral à medida que for aumentando a acidez dos mares através daabsorção do dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.Os oceanos absorvem aproximadamente 48 por cento das emissões de CO2 causadaspelo homem, o que atrasa o efeito de estufa, mas aumenta a acidez das águas oceânicas, o que representa um perigo para os corais e outros organismos.



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