Sustentabilidade
11 de setembro
Pra mim o dia 11 de setembro é dia de festa. Nasci nesse dia e apesar de o mundo chorar os 3 mil americanos mortos nos horrendos ataques às torres gêmeas, eu insisto em comemorar o dia em que vim ao mundo.
No dia do atentados comemorava meu 26o. anversário, num apartamento que alugava próximo à av. Paulista e lógicamente os papos eram mono temáticos. Todo mundo chocado com o ataque televisionado à maior potência econômica do mundo.
Os anos passaram e o que veio depois foi uma onda de intolerância que, na minha opinião, só elevou as chances de o mundo um dia assistir à outra barbárie.
Como se não fosse bárbaro; pra se vingar de 20 ou 30 amantes do terror que se jogaram contra às torres; invadir um país já destroçado, levando à morte mais de 100 mil civis.
Em entrevistas recentes, feitas para reportagens em "homenagem" aos 10 anos dos ataques, a maioria dos familiares dos civis mortos, no Iraque e no Afeganistão, não culpam os xiitas ou rebeldes suicidas pelas mortes de seus parentes. Pra eles a culpa é do ocidente, dos Estados Unidos, do sistema capitalista, ou até mesmo do ex-presidente George Bush.
Se do lado de lá a raiva só foi alimentada nesses últimos 10 anos, do lado de cá a coisa é ainda pior.
Nos Estados Unidos, a campanha islamofóbica teve até patrocinador, segundo um estudo do Center for American Progress. Cerca de US$ 40 milhões foram investidos por fundações para financiar thinktanks e projetos que incentivassem a islamofobia.
Sim, o mundo mudou depois do 11 de setembro. A raiva e a invasão de privacidade tornaram-se comuns. O mundo de certa forma se dividiu ao meio.
O dia do 10o. aniversário passou e apesar das profecias da possibilidade de um novo atentado, nada de trágico aconteceu. Quer dizer, nada em solo americano. Na África, na região do Chifre, mais de 500 pessoas provavelmente tenham morrido de fome só ontem.
Estima-se que os US$ trilhões investidos nas 2 guerras (Iraque e Afeganistão) salvariam o continente Africano da extrema pobreza e consequentemente da fome.
Mas eu insisto a encarar o dia 11 de setembro como encarava antes dos meus 26 anos. Com otimismo e esperança. Afinal pelo menos alguma coisa boa nesse dia aconteceu!
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